sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Magia e Feitiçaria no Antigo Egito II

a bruxaria egípcia é baseada na tradição do país, mitos, lendas, rituais, teatro, poesia, música, dança, oração, magia e vivem em harmonia com a terra.
Os praticantes da magia egípcia homenageam os antigos deuses e deusas egípcios, incluindo a Tríplice Deusa, plena e o Deus Cornudo deuses da lua e do sol.
As fases da lua tem um lugar importante na magia egípcia, pois tanto os homens como as mulheres, nas cidades de todo país, reúnem-se nas luas e Festejam todas ocasiões e vários motivos, para aumentar a energia e harmonizar-se com as forças naturais.

Congregações em magia egípcia, são artesanais e legiadas de covens e templos onde os bruxos e bruxas são iniciadas em aprender a magia. A mudança de padrões de repetidas temporadas têm grande importância na magia egípcio. Rituais e festivais evoluíram para comemorar estes ciclos sazonais mais especialmente durante de épocas de sementeira e colheita.
Os Egípcios,usam em magia uma orientação por uma imagem da “Roda do Ano” com seus oito raios, que simbolizam os quatro agrícola e pastoril e os quatro festivais solares festivais sazonais, comemorando equinócios e solstícios. Tal como os antigos Pagãos e bruxas, os feiticeiros egípcios consideram o dia que começa no pôr do sol e terminando no pôr do sol no dia seguinte.
Os Bruxos Egípcios têm mediunidade adivinhatória aprimorada por suas habilidades no aumento da luz da lua e à medida que o Inverno começa, eles trabalham com os aspectos positivos das marés.
Portanto vésperas 31 outubro, é o período mais propício para o egípcio bruxo entrar em contato com energias sutis, e aumentar seus poderes em magia. Este prazo permite que os mortos voltem ao mundo dos vivos quando os seus amigos e parentes são bem-vindos e festejados em rituais.
Egípcios executam magias em encontros chamados Lua Celebrações ou Esbats que coincidem com as fases da lua. Práticas de cura mágica, a de proteção, a de visão e a canalização da energia para desenvolverem-se espiritualmente.


O povo egípcio foi reconhecido perante a história e por outras civilizações que com eles tiveram contato, como um povo com forte fé religiosa e magistica. A fama de seus Magos e Sacerdote, poderosos o suficiente para controlar o Sol e a Lua, possuírem o controle de Deuses, Demônios, Homens e Animais, ultrapassaram as fronteiras de tempo e espaço e até hoje são sinônimos de grandes nomes do místico.

No mundo antigo quando se desejava mergulhar dentro de uma busca espiritual, as margens do Nilo era com certeza o lugar certo, com seus místicos, mestres, sacerdotes, magos e sem falar dos templos e lugares ocultos aos olhos alheios.

A curiosidade e admiração fizeram o culto de Isis ir espalhando-se por todo o mundo antigo. Seus mistérios influenciaram Gnósticos, Cristões Primitivos, Cabalistas, Hermetista, Rituais das mais diversas culturas, Sociedade Secretas e seus próprios segredos e até a idéia de hierarquia de panteão.

Os gregos tinham grande admiração e curiosidade sobre os conhecimentos ocultos da mística religião egípcia. Guardada durante séculos como segredo junto aos escribas, a própria escrita egípcia era vista como mágica pelos gregos. Vários iluminados antigos também aprenderam junto aos sacerdotes egípcios, como Abraão, Moises, José e mesmo Jesus estiveram envolvidos em tais ensinamentos místicos.

Dentro deste mundo mágico, o poder da palavra era supremo, Isis ao descobrir o nome secreto de Rá por exemplo, realizou ser tão poderosa como ele. Em uma ocasião Rá foi salvo por Isis da morte pela aplicação deste poder a ela revelado. Assim como conhecendo das conjurações corretas, os magos podiam possuir o poder e força dos Deuses invocados. O próprio Thot (Deus da sabedoria) manifestou o mundo através da pronúncia de uma palavra específica.

Dentro da antiga religião se podia criar um elo divino junto aos deuses, através de rituais, palavras, ações, manifestando as características e poderes de um determinado Deus. Se poderia utilizar-se desses rituais, palavras e ações para evocar determinada manifestação de um Deus, ao mesmo tempo também poder-se-ia neutralizar das energias negativas de certos deuses opositores com oferendas e sortilégios. Ou mesmo alcançar apenas as boas graças dos mesmos. Através de tais praticas magisticas religiosas era possível transferir ao homem tais poderes divinos, através de amuletos, imagens, tatuagens, orações...

Apesar de ser claro a influência dos egípcios entre as culturas que teve acesso, fica muito difícil conseguir distinguir tais toques culturais. Tais elementos atingiram tantas culturas e vertentes que até os cultos relacionados aos Orixás possuem essa ligação. E qualquer um que estudar um pouco do antigo mundo perceberá essa ligação, evidenciada pelas palavras de Marcelo Motta -o maior magista brasileiro- que disse que Aleister Crowley (seu amigo pessoal e parceiro literário), tinha manifestado o culto dos orixás egípcio dentro de padrões europeus. Isso porque a forma de manifestação dos Orixás é bastante similar a forma de manifestação das entidades Egípcias.

E assim essa rica cultura dos sacerdotes de Tebas trouxeram conhecimento ao mundo conhecido de sua época e ainda hoje influenciam diversas áreas de nossa sociedade moderna, seja na arquitetura da biblioteca central de Los Angeles, o Museu do Luvre, ou na vitrine de diversas grifes de jóias finas. E devido sua imensidão de conhecimentos ainda inexplorados, a Magia do antigo Egito continuará a enfeitiçar e influenciar ainda por algumas gerações.

Por MP Nuno MNH.:.
http://irmandadepolimata.blogspot.com/2011/05/magia-do-antigo-egito.html
http://www.magiazen.com.br/a-magia-egipcia.html

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