Os voduns na África são agrupados em "famílias" chefiadas por um vodun principal, ora representando um elemento ou fenômeno da natureza, ora da cultura. Existem basicamente 4 famílias principais:
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
HIERARQUIA DO CULTO VODUM
Bokonon é a denominação fon para babalawo, neste caso, sacerdote iniciado para o culto do vodun Fa. O bokonon cumpre funções na sociedade tradicional fon exercidas entre nós pelo médico, psicólogo, cunsultor financeiro, conselheiro familiar, lingüista e matemático, entre outras, tendo assim um papel dos mais fundamentais. A palavra "bokonon" significa "possuidor de amuletos" e todo bokonon é também um amassinblotó, ou seja, farmacêutico, ainda que o seu principal dom seja o da palavra e do ritual. O bokonon da antiga corte de Abomey era um dos principais dignitários do reino, e seus veredictos e análises eram vitais para as decisões políticas. Todo rei também deveria ser iniciado no culto de Fa, ainda que não exercesse a função de bokonon, mas o bokonon que o iniciava jamais poderia encontrar-se com ele depois que ele ascendia ao trono, pois isso obrigaria ao rei a curvar-se diante dele, o que era vedado pelo protocolo real. Assim, os reis e os príncipes herdeiros jamais eram iniciados em Fa pelo bokonon oficial da corte, cuja presença constante era imprescindível em cada tomada de decisão. Na Diáspora, se conhece o termo bokor, no vodu haitiano que tem mais do que possível origem em bokonon e reconhece-se tanto no Candomblé como na Santeria a o termo bokonon em uma canção entoada em ritos de purificação:
Sara nyenye bokonon, Sara nyenye bokonon, significando em mina (guen): "Limpe-me completamente, bokonon..."
Doté título de sacerdotes do Candomblé Jeje, são os vodunsis da família de Sogbô do sexo masculino, enquanto os do sexo feminino são chamadas de Doné.
Terreiro do Bogum ou Zoogodô Bogum Malê Rundó está localizado na Ladeira do Bogum, antiga Manoel do Bonfim, no Bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, Bahia, Brasil.
O Terreiro de Bogum, de Nação Jeje, Candomblé de tradição Jeje Mahin, tem muitas diferenças em relação aos outros terreiros de Salvador. A principal diferença é a língua falada nos rituais. Como explica Jaime Sodré (ogã da casa há 35 anos), no culto dos Voduns do Daoméa a língua falada pelos jeje é o éwé, do povo fon, com tradição ligada ao Benin. A maioria dos candomblés baianos é de tradição nagô e utiliza como língua o iorubá. Além da língua, alguns rituais dos jeje são diferentes. No Terreiro do Bogum não existem Orixás, lá se cultuam os Voduns e recebem outras denominações. Tem semelhanças com o Vodou haitiano.[1]
Segundo historiadores, foi no local onde está o Bogum que Joaquim Jêje, herói do movimento de insurreição de escravos malês, deixou o bogum (baú) onde estavam os donativos que permitiram a famosa Revolta dos Malês ocorrida em Salvador em janeiro de 1835.
Esses escravos sabiam ler e escrever em árabe, tinham grande poder de organização e articulação e pretendiam fundar um "reino africano" em terras brasileiras, mas foram traídos e a "revolução foi descoberta.
O termo "bogum" também pode ser explicado pelo dialeto Gun[2] (dialeto do fon com muitos elementos do yoruba), falado na região de Porto Novo, no Benin, significando "lugar (ibo) dos fon (gun)".
A missa em homenagem a São Bartolomeu[3] é feita anualmente há 200 anos, tendo-se tornado uma tradição do Terreiro do Bogum, segundo informações da Fundação Cultural Palmares.
As festas anuais começam no dia 1º de janeiro e termina em meados de abril.
Sacerdotisas
Nome - período que exerceu o cargo
Ludovina Pessoa - fundadora
Mãe Romana de Possú - Gaiaku Romaninha - irmã de santo de Ludovina
Luiza Franquelina da Rocha - Gaiaku Luiza - iniciada por Mãe Romaninha entre 1944-1945
Mãe Runhó - Valentina Maria dos Anjos Costa - 1925-1975
Mãe Nicinha, Gamo Lokossi - Evangelista dos Anjos Costa - 1978-1994
Emiliana Pidade dos Reis -
Mãe Índia - Zaildes Iracema de Mello
Pejigan é o responsável pelo Peji do terreiro.
Abajigan é uma espécie de mordomo entre outras designações.
Onoon hevié, titulo usado por Homem iniciado a Hevioso, e responsavel pelos segredos de Ayinoon, no Brasil so tem um Onoon pelo que sei, se chama Paulo de Voodoun Androghevié, Iniciado em Dassa Zoumé pela familia de Faryné. representante no Brasil do culto a raiz, Odiídi Idaxpó Ewé Wú Ayinoon.
Noche cargo exclusivamente feminino da Casa das Minas, semelhante a Doné, Gaiaku, Iyalorixá do Candomblé Ketu é uma sacerdotisa de Vodum das Religiões afro-brasileiras.
Vodunsi - a palavra significa esposa de vodun ou aquela que entra em transe com Vodun.
Vodun = Divindade de origem ewe/fon
Si = esposa, mulher, femea
Esta palavra é usada para as pessoas iniciadas em rito Jeje após 1 ano da iniciação.
Na obrigação de sete anos o vodunsi recebe o humgebê, fio-de-contas considerado sagrado (pois vai acompanhá-lo até depois da morte), passando a ser um sacerdote ou sacerdotisa.
Os vodunsis da família de Dan são chamados de "Megitó", enquanto que da família de Kaviungo, do sexo masculino, são chamados de Doté; e do sexo feminino, de Doné
Kajekaji - iniciado que ainda não completou o ciclo de obrigações.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vodum
Sara nyenye bokonon, Sara nyenye bokonon, significando em mina (guen): "Limpe-me completamente, bokonon..."
Doté título de sacerdotes do Candomblé Jeje, são os vodunsis da família de Sogbô do sexo masculino, enquanto os do sexo feminino são chamadas de Doné.
Terreiro do Bogum ou Zoogodô Bogum Malê Rundó está localizado na Ladeira do Bogum, antiga Manoel do Bonfim, no Bairro do Engenho Velho da Federação, em Salvador, Bahia, Brasil.
O Terreiro de Bogum, de Nação Jeje, Candomblé de tradição Jeje Mahin, tem muitas diferenças em relação aos outros terreiros de Salvador. A principal diferença é a língua falada nos rituais. Como explica Jaime Sodré (ogã da casa há 35 anos), no culto dos Voduns do Daoméa a língua falada pelos jeje é o éwé, do povo fon, com tradição ligada ao Benin. A maioria dos candomblés baianos é de tradição nagô e utiliza como língua o iorubá. Além da língua, alguns rituais dos jeje são diferentes. No Terreiro do Bogum não existem Orixás, lá se cultuam os Voduns e recebem outras denominações. Tem semelhanças com o Vodou haitiano.[1]
Segundo historiadores, foi no local onde está o Bogum que Joaquim Jêje, herói do movimento de insurreição de escravos malês, deixou o bogum (baú) onde estavam os donativos que permitiram a famosa Revolta dos Malês ocorrida em Salvador em janeiro de 1835.
Esses escravos sabiam ler e escrever em árabe, tinham grande poder de organização e articulação e pretendiam fundar um "reino africano" em terras brasileiras, mas foram traídos e a "revolução foi descoberta.
O termo "bogum" também pode ser explicado pelo dialeto Gun[2] (dialeto do fon com muitos elementos do yoruba), falado na região de Porto Novo, no Benin, significando "lugar (ibo) dos fon (gun)".
A missa em homenagem a São Bartolomeu[3] é feita anualmente há 200 anos, tendo-se tornado uma tradição do Terreiro do Bogum, segundo informações da Fundação Cultural Palmares.
As festas anuais começam no dia 1º de janeiro e termina em meados de abril.
Sacerdotisas
Nome - período que exerceu o cargo
Ludovina Pessoa - fundadora
Mãe Romana de Possú - Gaiaku Romaninha - irmã de santo de Ludovina
Luiza Franquelina da Rocha - Gaiaku Luiza - iniciada por Mãe Romaninha entre 1944-1945
Mãe Runhó - Valentina Maria dos Anjos Costa - 1925-1975
Mãe Nicinha, Gamo Lokossi - Evangelista dos Anjos Costa - 1978-1994
Emiliana Pidade dos Reis -
Mãe Índia - Zaildes Iracema de Mello
Pejigan é o responsável pelo Peji do terreiro.
Abajigan é uma espécie de mordomo entre outras designações.
Onoon hevié, titulo usado por Homem iniciado a Hevioso, e responsavel pelos segredos de Ayinoon, no Brasil so tem um Onoon pelo que sei, se chama Paulo de Voodoun Androghevié, Iniciado em Dassa Zoumé pela familia de Faryné. representante no Brasil do culto a raiz, Odiídi Idaxpó Ewé Wú Ayinoon.
Noche cargo exclusivamente feminino da Casa das Minas, semelhante a Doné, Gaiaku, Iyalorixá do Candomblé Ketu é uma sacerdotisa de Vodum das Religiões afro-brasileiras.
Vodunsi - a palavra significa esposa de vodun ou aquela que entra em transe com Vodun.
Vodun = Divindade de origem ewe/fon
Si = esposa, mulher, femea
Esta palavra é usada para as pessoas iniciadas em rito Jeje após 1 ano da iniciação.
Na obrigação de sete anos o vodunsi recebe o humgebê, fio-de-contas considerado sagrado (pois vai acompanhá-lo até depois da morte), passando a ser um sacerdote ou sacerdotisa.
Os vodunsis da família de Dan são chamados de "Megitó", enquanto que da família de Kaviungo, do sexo masculino, são chamados de Doté; e do sexo feminino, de Doné
Kajekaji - iniciado que ainda não completou o ciclo de obrigações.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Vodum
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
VODUNS: LEGBA
Legba [1] - Vodun das religiões tradicionais africanas. Entre os fon e os Éwé, Legba possui um aspecto eminentemente fálico, e seus iniciados, os Legbasi, transportam os sacra de Legba (assentamento), composto de uma complexa parafernália onde predominam cabaças e pequenas esculturas fálicas, para onde quer que forem e vestem uma saieta de ráfia tingida de roxo. Carregam ainda um falo esculpido madeira (ogo), que nas festas públicas gostam de esfregar no nariz dos turistas. Legba pode ser encontrado em todos os templos, pois é ele quem abre o caminho para os demais voduns poderem atuar. O Legba guardião dos templos, das aldeias e casas particulares, montado na forma de um montículo de barro de onde sai um enorme falo ereto, é eminentemente uma entidade coletiva (Agbo-Legba), mas se conhece ainda um Legba feminino (Assi-Legba ou Legbayonu) que é montado e cultuado para proteger as mulheres e das crianças da comunidade, ainda que a mulher de Legba, segundo os fon seja Awovi (cujo nome significa "filha do engano" e representa os acidentes), que é representada por uma estatueta de barro de aspecto feminino, sem cabeça e com os olhos no lugar dos seios e boca na altura da vagina, normalmente maior do que a representação de Legba. Minona (representação divinizada dos poder mágico atribuído às mulheres) e Ayizan também são consideradas ora esposas, ora mães de Legba.
No Vodou haitiano, Papa Legba é o intermediário entre o Loa e a humanidade. Ele está em uma encruzilhada espiritual e dá (ou nega) permissão para falar com os espíritos de Guinee, e acredita-se que fala todas as línguas humanas. Ele é sempre o primeiro e o último espírito invocado em qualquer cerimônia.
Alternativo: Legba, Legba Atibon, Atibon Legba, Ati-Gbon Legba.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legba
No Vodou haitiano, Papa Legba é o intermediário entre o Loa e a humanidade. Ele está em uma encruzilhada espiritual e dá (ou nega) permissão para falar com os espíritos de Guinee, e acredita-se que fala todas as línguas humanas. Ele é sempre o primeiro e o último espírito invocado em qualquer cerimônia.
Alternativo: Legba, Legba Atibon, Atibon Legba, Ati-Gbon Legba.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Legba
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