sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Oferenda para conseguir emprego

Esse ritual pode ser feito em qualquer época do ano desde que nas luas crescente ou cheia ou nova.
Mas para iniciar bem 2012, aconselho fazer na quinta feira, dia 30 de dezembro de 2012 às 14:00h.
Em uma estrada bonita na serra ou em estrada cercada por bastante verde, entregue os seguintes elementos:
8 espigas de milho assadas ou cozidas com a palha por 40 minutos, 8 inhames assados ou cozidos com casca por 40 minutos, 8 velas verdes, 8 velas amarelas, 8 velas bicolores (metade vermelha, metade branca), 8 copos descartáveis de água mineral com mel e vinho branco.
Retirar a palha e forrar o chão com ela, passas as espigas em seu corpo de cima para baixo, visualizando e pedindo o que necessita ou deseja.
Acender as velas intercaladas a cor em volta dos milhos e da água.
Então fica: 1 espiga, 1 água, 1 inhame,  intercalado no centro e em volta uma vela amarela, 1 vela vermelha e branca e 1 vela verde intercaladas.
Sia 7 passos de frente para a entrega e após pode virar de costas.
TENHA OS DEVIDOS CUIDADOS COM A NATUREZA, CERTIFIQUE-SE QUE AS VELAS ESTÃO BEM FIRMES E NÃO VÃO CAUSAR INCÊNDIOS.
As entidades invocadas devem ser Oxóssi, Oxum e Ogum

Feitiço para arrumar um amor em 2012

Na sexta feira, dia 31 de dezembro de 2011,as 14:00 horas da tarde, em uma mata ou cachoeira entregue os seguintes elementos:

7 flores amor perfeito (qualquer cor), 7 flores amarelas (qualquer tipo), 7 doces (quindim) 7 velas rosa, 7 velas amarelas, 7 velas azul escura, 7 copos descartáveis com água mineral adoçadas com mel.
Invoque seus protetores espirituais e Oxum, deusa do amor.
Passe os elementos em seu corpo de cima para baixo, arrume tudo intercalado em em círculo e peça o que deseja. Ficar no local por 1 hora e sair de frente para o trabalho, nos primeiros 7 passos, só aós vire-se de costas.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

TRADIÇÃO E CULTURA DOS ESCRAVOS

A tradição e a cultura dos escravos de jeje, Ewe, Fon, Mina, Fanti, Ashanti, deram origem no Brasil às tradições conhecidas como:

Candomblé Jeje, teve início em Salvador e no Recôncavo baiano, nas cidades de Cachoeira e São Félix e outras, depois migrou para o Rio de Janeiro, São Paulo em maior número.
Tambor de Mina, ficou restrito a São Luís do Maranhão com a única casa de Jeje-Mina no Brasil que é a Casa das Minas.
Xangô do Nordeste, Xangô do Recife, Xangô de Pernambuco ou Nagô-Egbá ou Jeje-Nagô, teve início na Região Nordeste, uma parte migrou depois para outros estados.

1.JEJE
A língua éwé ou ewe (Eʋegbe) é uma das Línguas kwa falada por cerca de três milhões de pessoas, principalmente em Gana, Togo e em Benim. Tanto a língua, quanto os escravos que a falavam, são tradicionalmente conhecidos no Brasil sob os nomes de Jeje, Gegê, ou ainda Jeje-Nagô. O ewe é parte de um grupo de línguas relacionadas comumente chamado Gbe, estendendo-se da Gana oriental à Nigéria ocidental. Outras línguas Gbe incluem Fon e Aja. Como outras línguas Gbe, Ewe é uma língua tonal.
O africanista alemão Diedrich Hermann Westermann publicou muitos dicionários e gramáticas de Ewe e várias outras línguas Gbe. Outros lingüistas que trabalharam na Ewe incluem Gilbert Ansre, (tom, sintaxe), Hounkpati B. Capo (fonologia, fonética), Herbert Stahlke (morfologia, tom), Roberto Pazzi (antropologia, lexicografia), Felix K. Ameka (semântica, lingüística cognitiva), Alan Stewart Duthie (semântica, fonética) e Chris Collins (sintaxe).
É uma língua derivada do extinto tado falado no reino de Aja que ficava no Sul dos atuais Togo e Benim, mais precisamente durante o século XIV. É considerada como origem do grupo lingüístico Kwa. O ewe é uma língua do grupo Níger-Congo.

1.1. CANDOMBLÉ JEJE
É o candomblé que cultua os Voduns do Reino de Dahomey levados para o Brasil pelos africanos escravizados em várias regiões da África Ocidental e África Central. Essas divindades são da rica, complexa e elevada Mitologia Fon. Os vários grupos étnicos - como fon, ewe, fanti, ashanti, mina - ao chegarem no Brasil, eram chamados djedje (do yoruba ajeji, 'estrangeiro, estranho'), designação que os yoruba, no Daomé atribuíam aos povos vizinhos,Introduziram o seu culto em Salvador, Cachoeira e São Felix, na Bahia, em São Luís, no Maranhão, e, posteriormente, em vários outros estados do Brasil.


2. EWE
A língua éwé ou ewe (Eʋegbe) é uma das Línguas kwa falada por cerca de três milhões de pessoas, principalmente em Gana, Togo e em Benim. Tanto a língua, quanto os escravos que a falavam, são tradicionalmente conhecidos no Brasil sob os nomes de Jeje, Gegê, ou ainda Jeje-Nagô. O ewe é parte de um grupo de línguas relacionadas comumente chamado Gbe, estendendo-se da Gana oriental à Nigéria ocidental. Outras línguas Gbe incluem Fon e Aja. Como outras línguas Gbe, Ewe é uma língua tonal.
O africanista alemão Diedrich Hermann Westermann publicou muitos dicionários e gramáticas de Ewe e várias outras línguas Gbe. Outros lingüistas que trabalharam na Ewe incluem Gilbert Ansre, (tom, sintaxe), Hounkpati B. Capo (fonologia, fonética), Herbert Stahlke (morfologia, tom), Roberto Pazzi (antropologia, lexicografia), Felix K. Ameka (semântica, lingüística cognitiva), Alan Stewart Duthie (semântica, fonética) e Chris Collins (sintaxe).
É uma língua derivada do extinto tado falado no reino de Aja que ficava no Sul dos atuais Togo e Benim, mais precisamente durante o século XIV. É considerada como origem do grupo lingüístico Kwa. O ewe é uma língua do grupo Níger-Congo.


3. FON
O fon (Fɔngbé) é uma língua nigero-congolesa que faz parte do grupo gbe e pertence à sub-família kwa. Falada na África Ocidental, sobretudo no Benim, é a língua majoritária e conta com aproximadamente 1,7 milhões de falantes - cerca da metade da população - mais concentrados no sul e no centro do país. Também é falada por outras 35 500 pessoas, distribuídas entre o centro e o sul do Togo, e o sudoeste da Nigéria.
Como outras línguas gbe, o fon é uma língua analítica, com ordem oracional básica Sujeito-Verbo-Objeto. Alguns de seus nomes alternativos são fo, fongbe, fonnu, fogbe, dahomeen, djedji (jeje).
O fon era a língua oficial do antigo reino do Daomé (Danxome). Atualmente, sendo a língua majoritária no Benim, é utilizada pelas emissoras de rádio e televisão, e também adotada nos programas de alfabetização de adultos.
Distribuição da língua fon, em lilás.O fon é a língua materna da cantora Angélique Kidjo, de origem beninense.
Provavelmente, no resto do mundo, a palavra mais conhecida em língua fon é vodun (em português, vodu) ("divindade", "deus"), por sua ligação ao vodu haitiano, praticado pelos descendentes de escravos no Haiti .


4. MINA
A língua mina, também conhecida como Gen, é uma língua africana usada no Togo.
Em São Luís, capital do Maranhão, é muito comum o tambor de mina, culto afro-brasileiro trazido pelos negros da Costa da Mina. Entre as pessoas do culto é comum usar a expressão da mina guén-guén para se referir a uma casa de culto tradicional ou que não se deixa influenciar por costumes modernos.

4.1 TAMBOR DE MINA
É a denominação mais difundida das religiões Afro-brasileiras no Maranhão e na Amazônia. A palavra tambor deriva da importância do instrumento nos rituais de culto. Mina deriva de negro-Mina de São Jorge da Mina, denominação dada aos escravos procedentes da “costa situada a leste do Castelo de São Jorge da Mina” (Verger, 1987: 12) , no atual República do Gana, trazidos da região das hoje Repúblicas do Togo, Benin e da Nigéria, que eram conhecidos principalmente como negros mina-jejes e mina-nagôs.

5. FANTI
Fanti ou Fante é uma das línguas faladas em Gana. Tal como o Twi, é considerado um dialeto do Akan. Fanti é a língua comum para a comunicação entre os vários reinos do Fanti embora cada um tenha a sua própria língua. Muitos fanti são monolíngue. É classificado como parte do Kwa ramo da família linguística Níger-Congo.
Kwame Nkrumah foi um dos grandes porta-voz desta língua. Alguns outros oradores são notáveis Kofi Annan e Maya Angelou.

6. TWI
O twi, também chamado de axânti ou ashanti, é um ramo da língua akan, da subfamília kwa da família das línguas nígero-congolesas. Os povos que falam esta língua encontram-se actualmente concentrados no sul do Gana e incluem os akwamu, os akwampim (ou akuapem), os akyem (ou akim), os asen-twifo, os axântis, os fantis, os kwahu e os wasa.

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